quinta-feira, 24 de junho de 2010

DE OLHO NO CÉU..(reportagem jornal ZH Porto Alegre)


Ufólogos debatem existência de ETs

Com palestras e depoimentos, 2ª Semana Ufológica será realizada até domingo na Capital

Dúvidas instigantes sobre a existência ou não de extraterrestres são debatidas desde segunda-feira na 2ª Semana Ufológica. O encontro é promovido pelo Movimento Gaúcho de Ufologia no Colégio Militar da Capital.

Até domingo, ufólogos (estudiosos de UFOs, sigla em inglês para Objetos Voadores Não Identificados, os Ovnis) e aqueles que não creem no fenômeno vão discutir o tema, alusivo ao Dia Mundial da Ufologia, que é hoje. A data lembra a primeira vez que a imprensa publicou, em 1947, o avistamento de Ovnis.

Um dos painéis, realizado ontem, foi Astronomia, Astrofísica e Ufologia Aliadas na Investigação do Fenômeno UFO, que tentou demonstrar as diversas explicações científicas possíveis para o fenômeno dos discos voadores. Um dos debatedores foi o astrofísico Basílio Santiago, que concedeu entrevista a Zero Hora antes do debate.

“Nada de outras civilizações”

Basílio Santiago, astrofísico

Diretor do Observatório Astronômico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o professor de Astrofísica Basílio Santiago, 46 anos, é um cético. Não acredita em ETs, nem em discos voadores, muito menos em humanos abduzidos. Até por isso, aceitou participar de um debate na 2ª Semana Ufológica.

Zero Hora – Por que o senhor participa de um encontro de ufologia?

Basílio Santiago –
 Vou tentar demonstrar duas coisas. A primeira é que a vida fora do planeta é bastante provável, em razão das dimensões do universo. Mas vida simples, nada de outras civilizações. Tenho convicção de que a humanidade nunca fez contato com extraterrestres, muito menos do tipo que nos espia, tão alardeado por aí.

ZH – Muitas pessoas relatam ter avistado vários objetos não identificados. É tudo mentira?

Basílio –
 São avistamentos que a astronomia chama de fenômenos celestes normais. Eu mesmo vi um objeto estranho no céu, no Rio, quando tinha uns 20 anos de idade. Era um ponto prateado, brilhante, visível à luz do sol. As pessoas paravam na rua e na praia para olhar. Peguei uma luneta e constatei: era um balão atmosférico.

Fonte: ZH e Clicrbs

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