sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Asteroide dá pistas sobre como foi formação planetária no Sistema Solar.

À primeira vista, o asteroide Lutetia 21 não parece muito diferente das outras milhares de rochas que ficam no cinturão localizado entre Marte e Júpiter. Mas três estudos publicados nesta quinta-feira (27) na revista especializada “Science” mostram que ele pode ser um “pré-planeta”. Por isso, pode ajudar astrônomos a entender como se formou o nosso Sistema Solar.

As três pesquisas usaram dados da sonda espacial europeia Rosetta, que passou por Lutetia 21 em julho do ano passado.


Segundo dados de um desses trabalhos, liderado pelo alemão Holger Sierks, o Lutetia 21 tem 121 km de comprimento, 101 km de altura e 75 km de largura.

 De acordo com a equipe, o asteroide tem hoje basicamente a mesma estrutura interna que tinha no início do Sistema Solar.

 Outro grupo alemão, de Martin Patzold, calculou a densidade do asteroide: 3,4 toneladas por metro cúbico – o que o torna um dos mais densos já vistos.

 Isso surpreendeu os cientistas por indicar que o Lutetia 21 não é um “amontoado” de pedras e fragmentos de pedras, como a maioria dos outros asteroides e como os cientistas esperavam que ele fosse pelas imagens de sua superfície.

 Segundo os pesquisadores, o achado é surpreendente porque indica que existam outros tipos de corpos celestes na nossa vizinhança mais diferentes do que eles imaginavam. E que o Lutetia 21 é, na verdade, feito daquilo que os primeiros planetas rochosos (como a Terra) tinham no início da formação do nosso sistema.

 Uma terceira equipe, da italiana Angioletta Coradini (que faleceu em setembro), estudou a composição do Lutetia 21 e descobriu que a temperatura máxima da superfície não passa de cerca de -19 °C.

Fonte: Globo.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário