quinta-feira, 31 de maio de 2012

Exposição mostra problemas causados pelo lixo espacial.

Apontado como o primeiro lixo espacial brasileiro, um objeto de satélite que caiu no ano de 1993 em uma lavoura do Rio Grande do Sul será a grande atração da Semana do Meio Ambiente de Estrela, cidade do Vale do Taquari. A mostra começa nesta sexta-feira e ocorre até a quarta-feira, e foi feita especialmente para as crianças. Quem organizou a exposição foi o Museu e Observatório BioAstronômico Cosmos, de Santa Maria, a pedido da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Estrela.

Na cidade, os pesquisadores do museu conversarão com os alunos sobre o lixo espacial, formado por pedaços de satélites, lançadores de foguete ou sondas meteorológicas (veja o que é cada um desses objetos no quadro abaixo).Todos esses equipamentos são utilizados por pesquisadores que estudam o universo, local onde o planeta Terra e os outros planetas estão inseridos.

No espaço também há muito lixo, produzido quando os objetos lançados no espaço se destroem e ficam divididos em vários pedaços. Além da palestra, os professores de Santa Maria levarão objetos espaciais, para que as crianças e adultos possam ver e tocar.

A maior atração será uma esfera, parecida com uma bola e que pesa pouco mais de quatro quilos. Essa esfera é feita de titânio, um metal muito resistente, e fazia parte de um satélite que se desmontou no espaço em 1993. O restante das peças pegou fogo no espaço. Apenas esta parte sobrou e caiu no Rio Grande do Sul, dentro de uma plantação no município de Ibirubá, que fica no noroeste do Estado. O objeto é apontado como o primeiro lixo espacial a cair no Brasil.

Além desse pedaço de satélite, os professores de Santa Maria vão mostrar outro objeto interessante: as sondas meteorológicas. São como balões que possuem junto um equipamento que avalia o clima. Pesquisadores soltam a sonda atmosférica no ar para fazer, por exemplo, a previsão do tempo.

Os organizadores da Semana do Meio Ambiente de Estrela resolveram falar sobre o lixo espacial por dois motivos. Um deles é atrair a atenção dos estudantes mais novos, já que esse é um assunto novo e curioso. O outro é chamar a atenção para a questão do lixo espacial, que está crescendo muito, já que pesquisadores sentem cada vez mais curiosidade e necessidade de estudar o espaço. Para despertar o interesse dos adultos e professores, o evento vai falar sobre as energias renováveis, como a energia solar, ou a produzida pelo vento, por exemplo.

Fonte: Clicrbs

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