quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Nasa confirma que asteroide passará “raspando” na Terra no Dia das Bruxas.

Doces ou travessuras? A pergunta que é basicamente uma marca registrada do Halloween pode ganhar significado maior em todo o mundo na data desse ano. O tradicional Dia das Bruxas, no próximo dia 31, ficará marcado pela passagem de um asteroide bem próximo da Terra.

Para se ter ideia, o diâmetro do corpo celestial é de nada menos do que 2,5 quilômetros. A Nasa (agência espacial americana) noticiou a passagem do asteroide no início da semana e causou pânico na internet por conta de informações falsas que começaram a ser criadas por usuários do mundo inteiro.

Apesar de ter se impressionado com o tamanho do asteroide, a agência nega que ele traga qualquer perigo para a Terra. Ele será veloz e um eventual impacto causaria um grande estrago no planeta, mas não será dessa vez que o apocalipse irá acontecer.

A negativa da Nasa, no entanto, não faz com que as teorias da conspiração desapareçam. E a “culpada” por isso é justamente a agência dos Estados Unidos. Tudo porque a notícia sobre o asteroide, nomeado como TB145, surgiu de uma hora para outra, o que não é praxe nesse tipo de caso.

Em comparação a outros casos de passagem de asteroides “próximos” à Terra, a Nasa realmente demorou. Mas, segundo a agência, isso não faz com que a rota do asteroide se modifique e possa causar qualquer tipo de dano na Terra. A passagem do TB145, porém, será “recordista” de qualquer modo.
Isso porque desde 1999 que um asteroide não passa tão “perto” da Terra. Serão 7,403,00 quilômetros, aproximadamente três vezes a distância de nosso planeta para a Lua. Muitos quilômetros, mas, de qualquer modo, uma passagem histórica. Quem quiser presenciar o asteroide “das Bruxas” terá que usar telescópios, já que ele não será visto a olho nu.

Alerta para 2017.

Não é só o TB145 que se aproxima da Terra. Uma astrônoma alertou que um asteroide do tamanho da Estátua da Liberdade (em Nova York, nos EUA) está em direção à Terra e pode colidir com o planeta em outubro de 2017.

De acordo com Judit Györgyey-Ries, do Observatório McDonald da Universidade do Texas (EUA), a pedra gigante poderá trazer um impacto maior do que aquele causado pelo meteoro que atingiu a pequena cidade de Chelyabinsk, na Rússia, em fevereiro de 2013, quando mais de 1,2 mil pessoas tiveram de ser hospitalizadas. “O tamanho é estimado pelo seu brilho, mas não sabemos exatamente a refletividade. Assim, pode ser maior ou menor do que esperamos, tendo entre 10 e 40 metros”, afirmou Judit.

Fonte: Jornal O Sul (Daily Mail)

Um comentário:

Anônimo disse...

A Nasa esconde o jogo sempre, como nos filmes americanos. Não estamos preparados nem um pouco para pequenos desastres, imagina um dessa magnetude?

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