segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Estação Espacial Internacional pode se desintegrar até 2016.

A Estação Espacial Internacional (ISS, da sigla em inglês) é uma realização de cinco agências espaciais, cujo preço final deverá ser de aproximadamente US$ 100 bilhões ─ descontado o custo da construção, investimento estimado em US$ 31 bilhões feito pelos Estados Unidos. O fim da construção da estação está previsto para o próximo ano. Em julho, o ônibus espacial Endeavour incorporou à ISS partes de um módulo experimental japonês.
O gerente do programa da ISS da Nasa alerta que, sem mudanças nas políticas espaciais, todo esse trabalho poderá acabar afundando no oceano em 2016, seis anos após sua conclusão. “No primeiro trimestre de 2016, faremos os arranjos e tiraremos a nave de órbita”, contou Michael Suffredini ao Washington Post. Segundo o jornal, o financiamento de longo prazo da Nasa se encerra em 2015.
Os comentários de Suffredini podem ter o objetivo chamar atenção e, de fato, ele não hesita em expor sua posição sobre o assunto. “Em minha opinião, encerrar a missão seria absurdo”, comentou. “Se tirarmos todo esse material de órbita em 2015, estaremos abrindo mão da liderança humana na exploração espacial”. Suffredini também afirmou que a Nasa está tentando descobrir o que poderá ser feito para manter a estação em funcionamento até a década de 2020.
Como seria o “desmanche” da ISS, seja em 2016 ou depois disso? De acordo com um boletim emitido em 2000 pelo National Research Council, 80% dos materiais gerados na fragmentação se desintegração na atmosfera terrestre antes de atingir a superfície. As partes restantes serão espalhadas por uma elipse de aproximadamente 300 km por 5.370 km ─ uma área quase tão grande quanto o Alasca. O boletim sugere ainda que a parte leste do Oceano Pacífico seria a região de menor risco para a queda desses escombros.

Fonte:UOL

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