sábado, 25 de janeiro de 2014

Veículo de exploração lunar chinês sofre problema mecânico.

O veículo teleguiado chinês de exploração lunar, o "Coelho de Jade", registrou uma anomalia mecânica, informou neste sábado (25) a agência oficial Xinhua.

A anomalia ocorreu devido a um "ambiente complicado na superfície da Lua", indicou a agência, citando a administração estatal para a ciências, tecnologia e indústria da Defesa Nacional.

Os cientistas já estão procedendo aos reparos, acrescentou a fonte, sem dar mais detalhes.

A China lançou em 1º de dezembro seu primeiro veículo de exploração lunar. O nome do veículo, "Coelho de Jade" ou "Yutu", em chinês é uma referência à mitologia chinesa.

Segundo a lenda, um coelho vive na Lua, onde tritura o elixir da imortalidade em suas crateras. O animal lendário tem a companhia de Chang'e, a deusa chinesa da Lua.

Essa missão faz parte de um ambicioso programa chinês marcado pelo sucesso de duas sondas lunares precedentes.

As sondas Chang'e-1 (lançada em outubro de 2007) e Chang'e 2 (em outubro de 2010) permitiram, uma vez postas em órbita, fazer observações detalhadas da Lua.

O programa espacial chinês é chefiado por militares.

Além de garantir o status de grande potência, a China sonha em se tornar o primeiro país asiático a enviar um homem à Lua.

O "Coelho de Jade", equipado com painéis solares para gerar sua energia, fará análises científicas e enviará para a Terra imagens tridimensionais de seu satélite natural.

O veículo, com peso de 120 quilos, pousou na Baía dos Arco-íris, um território ainda inexplorado do satélite e deve funcionar durante três meses, podendo se deslocar a uma velocidade máxima de 200 metros por hora.

A conquista do espaço é percebida na China, que investe bilhões de dólares ao setor, como o símbolo do novo poder do país e das ambições do Partido Comunista (PCC) no poder.

As autoridades têm planos ambiciosos, como criar uma estação espacial permanente em 2020 e eventualmente enviar um ser humano à Lua, mas sua tecnologia atualmente carece da precisão que Rússia e Estados Unidos têm.

Fonte: UOL

Nenhum comentário:

Postar um comentário